15 agosto 2006

Quem diria Leminski?!

a estrela cadente
me caiu ainda quente
na palma da mão

Estudar literatura já é, por si só, um deleite. Quando se trata de poemas então, sigo encantada. Porém, maior não poderia ser minha surpresa ao ter um de meus poemas sendo destrinchado na aula de Teoria da Literatura, pela professora e pelos alunos, meus colegas de classe... É indescritível o contentamento por ter um trabalho reconhecido e não se trata apenas de reconhecimento, mas também de estudo. Como eu disse ontem em minha classe do 4º semestre de Letras, jamais eu poderia fazer uma análise tão polissêmica e tão deslumbrante quanto a que foi feita em cima de meu poema Vertigem, descobri observações as quais nunca tinha parado para analisar e elas só vêm a contribuir e a servir de impulso para o prosseguimento do meu trabalho.
Hoje o dia é de agradecer, ao carinho imenso com que meu poema foi recebido e estudado previamente pela Professora Mestre em Literatura Geruza Zelnys de Almeida e aos meus colegas de classe que, a princípio desconhecendo a autoria do poema, decomporam meu trabalho e puderam chegar a tantos e tão diversos significados interpretando meu escrito.
Orgulhosa por dividir a aula com uma das obras de Paulo Leminski e ousando agradecer por meio da retórica, ou seja, através da arte literária a qual nos propicia tão boas surpresas, venho singelamente reler o poema com o qual comecei meu post e que também nos foi objeto de estudo ontem:

exalando cadência lírica
uma lágrima embala o riso
eis a gratidão poética...

Vânia Sousa


Não poderia deixar de citar minhas amigas: Camila, Edilene, Rosana e Mariana que fazem parte de meu grupo de estudo e acompanham de perto minha trajetória sendo sempre tão carinhosas e críves de minha possível poesia.

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