28 novembro 2009

Mensagem...

Eu já havia elaborado esta mensagem há um bom tempo, mas ainda tive problemas em compartilhar com música e tal, até que descobri como converter um arquivo do Power Point em vídeo e agora estou me divertindo com isto.

Espero que gostem.

15 novembro 2009

Felix Bravo...

Muito singular este trabalho. Eu adorei e recomendo:

Nina - Felix Bravo

Jogue flores no caminho
Antes que sozinho
Vai-se o teu passar
Atire pedras no destino
Antes que teu tino seja o teu final
Despetalar teu próprio mal
Em lágrimas doces de consolo e som
Amigo bom que antes fosse
Desabafo apenas com meu violão

Venha comigo por onde eu fui
Vou te mostrar o que há de melhor em mim
Te levarei solta pelo céu azul
Até que o sonho te faça dormir

Choveu, choveu, relampiou
Quem de nós dois achou primeiro, amor
Quem de nós floriu constante
Um vento cantante de ternura só
Abra os braços no horizonte veja ao longe tudo é belo e teu

Flores, gotas, pétala
Foscas metas a te dirigir

Pétala, sépala, bela aurora.

01 outubro 2009

Singular...

Uma belíssima frase que recebi e compartilho com vocês:


"Existem três coisas que os homens podem fazer com as mulheres: amá-las, sofrer por elas, ou torná-las literatura."

Stephen Stills

19 setembro 2009

Loucos de Pedra...

Passando pelo blog da minha querida amiga Cátia, isto já há um bom tempo...rs...encontrei algo que realmente me chamou a atenção: era uma imagem, com um poema, assinado por "Loucos de Pedra". Fiquei intrigada e, curiosa que sou, fui dar uma pesquisada e agora resolvo compartilhar com vocês o que achei sobre estes maravilhosos entitulados "loucos de pedra", apreciem e percebam ao final que, certas vezes, a ignorância não tem limites:

Achei neste site: http://gougon2.tripod.com/id65.html

Artistas usam pontos de ônibus da Avenida W3 Sul para expor poesias e emocionam quem passa

Marcelo Abreu

Da equipe do Correio

Fotos: Carlos Vieira/CB


No meio do caos, a palavra lapidada. E assim se fez a poesia. A poesia que emociona e faz sonhar. Que acalma. Conspira. Revela segredos. Inventa caminhos. Reinventa amores. Dilacera corações. Perdoa. E deixa uma gente tentando entender o sentido da vida. Aliás, a poesia devia existir para isso. Não, isso não é trecho de obra poética. Nem sarau repleto de intelectuais sisudos discutindo a metafísica transcendental do ser. É apenas a poesia — a boa e simples poesia — que invadiu a rua. Deixou de ser incompreensível. Saiu dos livros. Fugiu das bibliotecas empoeiradas. Ganhou pernas. Mostrou a cara. Provou que pode ser fácil. E chegou aonde jamais se imaginaria: às paradas de ônibus. Sim, a poesia em Brasília agora habita o lugar de chegada e partida dos coletivos lotados. E uma gente, fora e dentro dos ônibus, pára e se emociona. Todos os dias, no meio da pressa e da desordem. Só isso já seria poesia.

A idéia surgiu da cabeça de um dos artistas plásticos mais criativos e inquietos da cidade, Henrique Gougon, de 58 anos. A parte de frente dos prismas colocados em cada ponto (aqueles que originalmente deveriam servir para indicar o trajeto dos ônibus, mas que estão detonados pela pichação e vandalismo), ele preencheria com poesia.

Idéia concebida, plano em ação. Junto com os Loucos de Pedras, grupo de artistas da cidade que trabalha com arte musiva (feita com mosaicos), Gougon idealizou como faria em cada parada. Primeira missão: escolher os poetas que mais se identificassem com a cidade. Depois, a poesia de fácil leitura e compreensão. Aquela que qualquer pessoa pudesse ler e entender.

E assim se fez. Primeira parada: 705/706 Sul. Poeta: Nicolas Behr. Nos dois prismas — que os artistas plásticos chamam de totem — o primeiro trabalho, todo em pedras e pastilhas de vidro. O mosaico levou um mês para ficar pronto e foi produzido no espaço cultural da 508 Sul. Depois, levado até o ponto. E um serralheiro terminou de montar as placas.

Em cima da obra, a clara poesia: “Nem tudo que é torto é errado. Veja as pernas de Garrincha e as árvores do cerrado”. O lugar, que era feio e malcuidado, virou atração. Quem está dentro do ônibus, espicha a cabeça para olhar. Torce para o motorista demorar mais um pouquinho. Quem está fora, pára. Olha. Lê e se distrai.

Reginaldo Carlos da Silva, de 43 anos, vendedor de balas que está ali há 15, admite que a poesia encheu a parada de beleza. ‘‘O ponto ficou mais bonito. O povo pára pra ler, mesmo com pressa. Às vezes até copia’’, entrega.

Sonho e solidão.

A segunda parada a ser contemplada com a obra de arte dos Loucos de Pedra foi a da 711 Sul. Lá, o autor escolhido foi o poeta Cassiano Nunes, de 83 anos. Um dos mais consagrados escritores de Brasília. E um dos que mais retrataram a cidade que escolheu para morar faz mais de 40 anos.

Confeccionado na casa de Gougon, o totem é todo em granito, mármore, espelho, cerâmica, vidro quebrado de pára-brisa e pastilhas de vidro. Cada um dos artistas trouxe um pouco do material. E assim, juntos, produziram a poesia da 711 Sul.

O poeta Cassiano, que se recupera de problemas de saúde e mora duas ruas atrás do ponto de ônibus, há dois meses foi convidado para dar um passeio até a parada. No caminho, comentava com os artistas sobre o ponto de vandalismo em que se transformaram as paradas. Ao chegar à frente do prisma, foi tomado pela emoção. Não acreditou no que seus olhos viam. Lá estava sua poesia transformada em obra de arte. No meio de uma parada de ônibus, para todo mundo ver:

— ‘‘Moro numa canção — área quase sitiada entre o sonho e a solidão. Como posso queixar-me de solidão, se possuo a noite e a canção? A noite é tão vasta que me perco nela! Amor! Acenda a estrela da tua janela! A pedido do Correio, o poeta Cassiano voltou ao lugar onde foi homenageado. Andando a passos lentos, deixou a emoção falar mais que as palavras: ‘‘A poesia é uma forma de realização. De humanismo. É o que todos procuram: a valorização da vida e o respeito entre as pessoas’’. E, num dos momentos mais emocionantes da manhã de ontem, o escritor fez uma revelação, um misto de orgulho e sensação de dever cumprido: ‘‘Moro nessa mesma casa há 38 anos.

Depois da poesia no ponto de ônibus, todos os meus vizinhos agora sabem o que faço. Sabem que sou poeta’’. No meio do caos A diarista Maria José de Castro, de 42 anos, descobriu que aquele homem de andar comedido é poeta. Descobriu que poesia é fácil. Que pode ser lida e feita por qualquer um. Aprendeu a sentir o gosto que as palavras impregnam na memória. ‘‘Vou daqui até Ceilândia repetindo os versos que li na parada. Nem vejo a viagem passar’’. E planeja: ‘‘Tô até pensando em escrever também. Acho que posso fazer isso...’’ Enquanto esperava o ônibus que a levaria a Taguatinga, a estudante Simone de Jesus Fonseca Pires, de 18 anos, apaixonou-se pela poesia no meio do caos. ‘‘Muda a cara do lugar. Deixa menos feio. Dá vida.’’

O vendedor de balas da 711 Sul, Manoel Pereira Neto, paraibano de 25 anos, tem vivido dias agitados depois que a parada onde trabalha foi invadida pela poesia. ‘‘Quando tá muito sol, eu coloco minha cadeira lá, bem no meio dos dois prismas. Aí, o povo que passa de ônibus pede, da janela, pra eu sair do lugar. Eles querem ler a poesia. Falta quebrar o pescoço...’’ Na 707/708 Sul, foi finalizado o mais atual trabalho da equipe de Gougon. Lá, a poesia de Fernando Mendes Vianna provoca e atiça. ‘‘Dentro da pedra esperar. Respirar. Ruminar a pedra... E descobrir a palavra que abre a pedra’’. Ao ver as paradas repletas de poesia e sua obra de arte provocando a reação positiva das pessoas — ainda longe do vandalismo —, Henrique Gougon revela: ‘‘Nossa idéia é fazer a antologia poética de Brasília em cada ponto de ônibus da cidade’’. Depois, explica o verdadeiro sentido do seu trabalho: ‘‘As pessoas vão perceber que pode ser muito simples fazer poesia’’. Que venham os poetas e suas poesias, então!

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Postagem do dia 25/07/2008 - publicada no site http://bodegaonline.blogspot.com/

Loucos de pedra

Foto: Herick Murad


Brasília vive um momento especial. Prepara-se para comemoração de seus 50 anos em 2010 e vive a expectativa de ser escolhida uma das sedes da Copa do Mundo em 2014. Para alguns analistas a escolha é dada como certa. Como toda grande cidade que se prepara para festividades desse nível, Brasília precisa em um curtíssimo tempo, oferecer melhores condições de infraestrutura aos moradores e visitantes que por aqui estarão. Essa caminhada requer uma população consciente do que está por vir. De olho nas ações a serem implementadas. E um poder público atuante, certo do papel de buscar as melhores alternativas para todos.

As ações incluem melhorias na segurança pública, disponibilização de mais leitos nos hotéis, atenção especial à conservação e manutenção dos monumentos e pontos turísticos da cidade, por exemplo. Afinal, a capital pertence ao seleto grupo de cidades Patrimônio da Humanidade. No entanto, nenhuma questão chama tanto atenção quanto a do transporte público.

Brasília se transformou em verdadeiro canteiro de obras. Reclames em cima de reclames publicados no horário nobre. Viadutos, duplicação de vias, ampliação do metrô, renovação da frota de ônibus coletivos e substituição das chamadas vans do transporte alternativo por microônibus. Ainda estão previstos 600 Km de ciclovias em todo Distrito Federal e a implantação do VLT e VLP. Veículos leves sobre trilhos e pneus, respectivamente. Incrementos vitais estão sendo feitos pelo governo local somados a esforços que vem desde o Palácio do Planalto até o Banco Mundial. Em meio a essa faxina, que mais do que bem intencionada cheira a reeleição, uma medida me chamou atenção.

Baseados no projeto Brasília Limpa do GDF, há pouco mais de dois meses, fiscais da Administração de Brasília derrubaram a marretadas alguns tótens poéticos instalados nas paradas de ônibus da avenida W3. Alegaram que as placas atrapalhavam o acesso aos ônibus. Mas desde quando esses funcionários entendem de acessibilidade, mobilidade ou qualquer coisa relacionada a transporte público? Não eram quaisquer pontos de embarque e desembarque de passageiros entregues a correria do dia a dia. Eram paradas poéticas. Ali existiam belos mosaicos com textos poéticos. Poesia cravada nas veias da cidade. Trabalho idealizado há quatro anos pelo artista plástico e líder do grupo de artistas e poetas Loucos de Pedra, Henrique Gougon (61).

É uma lástima e uma tremenda burrice medida tão impopular e despropositada. Temos grandes e graves problemas no transporte público que estão sendo resolvidos. Mas desde quando poesia atrapalha a vida? O ir e vir de quem precisa tomar um coletivo? Os mosaicos não descaracterizavam a cidade e suas áreas tombadas. Muito pelo contrário, com suas mensagens contribuíam sim, para organização de um ideal de paz. Além disso somavam-se a construção da identidade de Brasília. Cidade que por ser jovem, e mesmo dispor de um sem número de elementos que a identifique, ainda é carente de referenciais desse tipo. A mesma poesia concreta que recebe o descaso das autoridades locais, enfeita com dizeres de Paulo Freire os jardins do MEC na Esplanada.

A foto que ilustra este post é um manifesto do grupo Loucos de Pedra contra a demolição dos mosaicos instalados nas paradas 509/510 Sul da W3. Na ausência das placas poéticas publicaram seus mosaicos nas calçadas. Versos de P.J. Cunha que emocionam àqueles que ali enxergam adiante. Longe da miopia de certos burocratas e "bem intencionados" de plantão. Tentem acabar com os mosaicos da W3, mas demolir o chão e a poesia incrustada nos corações dos que por ali vivem e passam, realmente não dá. Há mais o que se fazer, de fato, por esta cidade.

21 julho 2009

Escrita...

Excelente história, recomendo a quem não teve a oportunidade ainda: Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley

Um trecho interessante:

O que eu faço, de certo modo, não é bastante importante. Sinto que poderia fazer coisas bem mais importantes. Sim, e mais intensas, mais violentas. Mas o quê? O que é que há de mais importante para dizer? E como é possível dizer algo violento sobre assuntos do gênero que se é forçado a tratar? As palavras podem ser como os raios x, se as usarmos adequadamente: penetram em tudo. A gente lê e é trespassado. Essa é uma das coisas que eu procuro ensinar aos meus alunos: como escrever de modo penetrante.

Eu sei perfeitamente que são necessárias situações ridículas e loucas (...) não se pode escrever verdadeiramente bem sobre qualquer outro assunto. (...) É preciso estar ferido e perturbado, sem o que não se acham as expressões verdadeiramente boas, penetrantes, as frases de raios x.

16 junho 2009

Sugestões no Caminho...

Recebi uma mensagem de uma amiga e, aleatoriamente, escolhi a que se refere ao título deste post. Gostei do conteúdo e compartilho:

Excerto do livro Sinal Verde de Francisco Cândido Xavier, capítulo Sugestões no Caminho:

Lamentar-se por quê?... Aprender sempre, sim.
Cada criatura colherá da vida não só pelo que faz, mas também conforme esteja fazendo aquilo que faz.
Não se engane com falsas apreciações acerca da justiça, porque o tempo é o juiz de todos.
Recorde: tudo recebemos de Deus que nos transforma ou retira isso ou aquilo, segundo as nossas necessidades.
A humildade é um anjo mudo.
Tanto menos você necessite, mais terá.
Amanhã será, sem dúvida, um belo dia, mas para trabalhar e servir, renovar e aprender, hoje é melhor.
Não se iluda com a suposta felicidade daqueles que abandonam os próprios deveres, de vez transitoriamente buscam fugir de si próprios como quem se embriaga para debalde esquecer.
O tempo é ouro, mas o serviço é luz.
Só existe um mal a temer: aquele que ainda existe em nós.
Não parar na edificação do bem, nem para colher os louros do espetáculo, nem para contar as pedras do caminho.
A tarefa parece fracassar? Siga adiante, trabalhando, muita vez é necessário sofrer, a fim de que Deus nos atenda à renovação.

01 junho 2009

Mais uma noite...

Mais uma noite de arte, boa música e muita felicidade :-)


Eu tinha certeza, plena convicção de que seria bom, só não sabia se ia ou não, mas acabei indo e confirmando o que já havia sentido desde o princípio:


Marianna Leporace canta Baden Powell, no teatro SESI.


Excelente show!

Dentre tantas canções, uma das mais belas poesias, de musicalidade perfeita e interpretação emocionante foi:

Apelo - Baden Powell e Vinicius de Moraes


Ah, meu amor, não vás embora
Vê a vida como chora
Vê que triste essa canção
Não, eu te peço, não te ausentes
Pois a dor que agora sentes
Só se esquece no perdão

Ah, minha amada, me perdoa
Pois embora ainda doa
A tristeza que causei
Eu te suplico não destruas
Tantas coisas que são tuas
Por um mal que eu já paguei

Ah, minha amada, se soubesses
A tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se, tu soubesses, num momento
Todo arrependimento
Como tudo entristeceu

Se, tu soubesses como é triste
Eu saber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus
Ah, meu amor, tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus

Ah, meu amor, tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus...

05 maio 2009

Troca de energias...

Ah, como é bom trocar energias com quem se gosta. Esta sintonia, mesmo que a distância, produz efeitos revigorantes. Haja vista meu mais novo rabisco:


Ipsis Litteris - Vânia Sousa

Te vejo solta e leve
desprendendo-se do outro
escorrendo em meu corpo
num instante pouco breve

Sensação mais que divina
deixa marcas em minha pele
finca os traços, expõe a arte
é uma intrépida menina

Não admite meus arranjos
Sorrateira, desorienta
contamina, impõe alerta
escorre por entre os flancos

Quando ouço a fechadura
recomponho-me e aponto:
- Não adianta o espanto,
a culpa é dela: Literatura!

24 janeiro 2009

Invento...

Invento, Maria Teresa Horta

Deponho
suponho e descrevo
a pulso
subindo pela fímbria
do despido
Porque nada é verdade
se eu invento
o avesso daquilo que é vestido

Só de amor, Quetzal Editores, 1999 - Lisboa, Portugal


08 janeiro 2009

Lealdade...

Lealdade é uma atitude muito mais ampla e mais comprometida do que a fidelidade. Ser leal é estar junto, é brigar por, é dar o ombro, é dividir alegrias e tristezas, é não julgar, é ter a liberdade de estar sem precisar ter, é cumprir sem prometer, é voltar sem ter ido. A lealdade não exige reciprocidade, nem exclusividade. Também não estabelece gênero ou número. Nem admite meio-termo: a gente é leal ou não é.

Euza Noronha

Eu acredito neste sentimento.

06 janeiro 2009

O mar...

Como disse Guimarães Rosa, "perto de muita água, tudo é feliz". E está aí o mar para prová-lo. Fonte de delícias e mistérios, o mar tanto nos encanta como nos amedronta. Fascina e nos dá grandes sustos. Quem nunca tomou um "caixote", que atire a primeira pedra! A onda te pega de jeito e você se sente jogado dentro de uma máquina de lavar, chacoalhando de uma lado pro outro, completamente sem noção ou controle, sem saber onde foram parar céu e terra. Depois, o mico de sair cheio de areia no calção, as meninas tentando cobrir os seios porque o sutiã foi parar no pescoço... Depois a gente dá risada e acha engraçadíssimo, mas só depois. Na hora é um sufoco inesquecível.
Alex Xavier

Acabo de me deparar com este texto e concordo plenamente. Lembro que, a primeira vez que avistei o mar, senti-me completamente encantada, hipnotizada por sua beleza, sua imensidão e, até então, não sentia medo. Até o meu primeiro (e único até hoje) "caixote"...rs
Eu ficava horas e horas curtindo as marolas, mas, houve uma hora em que o mar resolveu 'curtir' comigo...rs...e lá fui eu, encarar uma onda que me encobriu e quando eu estava debaixo d'água ainda bobona tentei abrir a boca para chamar por socorro...rs
Nunca tomei tanta água salgada, eca! Depois, recuperei a pose e tentei disfarçar, da melhor maneira possível. Mas a sensação é tão engraçada, pois, ao mesmo tempo que morri de medo, foi fascinante!
Ainda não sei nadar, mas pretendo aprender e também pretendo fazer mergulhos, pois deve ser belíssimo estar em segurança, no fundo do mar!!!

Aliás, há muito o que se aprender nesta vida!!!

01 janeiro 2009

A Música

Posso dizer que o primeiro dia deste ano para mim está sendo musical!
Estou em recuperação, pois passei por um procedimento cirúrgico 'às vésperas da virada'. Foi tudo bem e estou tendo uma excelente recuperação, mas confesso que, além dos carinhos e cuidados de todos aqueles que nos querem bem, a música ajuda e muito.
Por isso, começo esse novo ano rendendo graças a esta companheira de todas as horas e incrível embaladora de emoções:

A música descongela os sentimentos endurecidos. Abre nossa mente, desperta-nos e expande nosso modo de perceber e sentir as coisas. Quando ela entra em cena, seja num teatro, no carro ou em casa, parece que alguma faísca se acende em nosso cérebro e nossas emoções fluem, as idéias ficam mais generosas, talvez mais lúcidas. Se você estiver escrevendo, refletindo, namorando, tentando resolver algo ou simplesmente tomando café em casa, experimente, permita que um som lhe faça companhia, perceba que no mínimo as coisas ficam mais bonitas.

Caetano Nucci