16 maio 2006

Amor...

Tema reduntante deste blog, porém eu não poderia deixar de postar um texto que li no livro Metafísica do Amor e Metafísica da Morte, de Arthur Schopenhauer. É um trecho do romance Guzman de Alfarache, de Mateo Aleman, o qual achei muito bonito:

No es necesario, para que uno ame, que pase distancia de tiempo, que siga discurso, ni haga elección, sino que com aquella primera y sola vista, concurran juntamente cierta correspondência o consonancia, o lo que aca solemos vulgarmente decir, uma confrontación de sangre, y que por particular influxo suelen mover las estrellas.

Tradução:
Para que alguém ame não é necessário que passe muito tempo, que empregue ponderação e faça uma escolha; mas apenas que, naquele primeiro e único olhar, encontre-se uma certa adequação ou concordância mútuas, ou aquilo que aqui costumamos vulgarmente designar como uma simpatia de sangue, e que com particular influxo move as estrelas.

Nenhum comentário: