07 novembro 2006

Divagações...

Final de semana, reencontro dos amigos, papo-cabeça e algumas reflexões intrigantes. Gosto muito de ouvir as divagações de meus amigos, mas na hora só consigo ouvir. As palavras entram em mim, reverberam-me o corpo todo, parece um remédio que você toma e tem de esperar o efeito, depois de algum tempo elas voltam e formula-se então minha opinião. O que mais intrigou-me foi uma questão: "Qual o sentido da vida?", ao que minha amiga afirma que a vida não tem nenhum sentido.
Eu concordo. Sentido lógico a vida não tem mesmo: a gente nasce e ninguém sabe como, cresce aprendendo a viver e morre também sem saber para onde vamos ou o que será de nós, não gosto de pensar que simplesmente deixaremos de existir, mas também é complicado pensar que voltaremos como alguma florzinha, um animalzinho, uma pedra ou até mesmo alguma outra pessoa. Nem sei o que prefiro pensar, mas tem gente que ignora, não é? Nem pensa sobre isso. Mas a morte é um fato inerente à vida, todos passaremos por isso (ou estagnaremos aí), não temo o que virá, é apenas uma curiosidade.
Mas, quanto ao sentido da vida, se ele existe ou não, para mim não faz diferença, a vida é o que temos, sabemos o que nos dá prazer e acho que buscar o que nos faz bem pode ser tido como uma meta, mesmo que ao final, nada disso tenha um sentido prático ou lógico, no entanto, teremos sido felizes, terá sido bom, e é isso o que importa.

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