30 outubro 2006

Cumpleaños feliz...


Mais um ano que se passa e durante esse período mais uma infinidade de aventuras e experiências para relembrar por toda a vida.
Agradeço aos meus pais, ao meu irmão e minha cunhada, aos meus amigos que estiveram comigo ontem, comemorando adiantado essa data especial, a todos os outros amigos que não puderam e não poderão vir, mas lembram-se e mandam suas energias positivas, tornando ainda mais animada esta data especial.

O fato é que, hoje sim é que fico mais velha, aliás, mais velha não, mais “tudo”! Mais experiente, mais agradecida, muito mais amiga e companheira...
Em especial um abraço à amiga que deixa muitas saudades, principalmente ontem quando estive reunida com as meninas: Elaine (Bô), vê se volta logo e enquanto está aí continue rezando por nós.
E a uma pessoa muito especial também que encontra-se no sul desse nosso país: saudade!!!
Parabéns aos amigos: Klleiton (29/10), Rosana (30/10) e Mariana (31/10) que também estão envelhecendo...hahaha
Beijos a todos e uma ótima semana.

26 outubro 2006

No embalo...

Tenho ouvido muito Falamansa, esse som me lembra muita coisa boa: praia, amigos, diversão...
Acho que estou com saudade da vida baileira, praieira, etc...rs

Oh! Chuva - Falamansa

Você que tem medo de chuva
você não é nem de papel
muito menos feito de açúcar
ou algo parecido com mel

Experimente tomar banho de chuva
e conhecer a energia do céu
a energia dessa água sagrada
que nos abençoa da cabeca aos pés

Oh! chuva
eu peço que caia devagar
só molhe esse povo de alegria
para nunca mais chorar.

E depois da chuva...

A todos um ótimo final de semana que promete, porque afinal de contas, segunda-feira será um dia especial...rs

21 outubro 2006

Sublime...

Para iluminar o final de semana e desejar que tudo seja leve, compartilho um pouco da arte que me transmite calmaria em tempos de aflição:


O segredo do futuro - Madredeus

O segredo do futuro,
É o amor
Um amor sublime e puro,
O belo amor
Só o amor
Resolve tudo numa esperança maior

Sem amor
O que foi grande é já menor
Sem amor
O que era bom ficou pior
Só o amor
Resolve tudo e traz a esperança até nós

Eu vejo o tempo a passar muito depressa

E ao longe essa esperança
Que sinto apagar
Chamou por mim
Para eu a chamar

A idéia de amor
Aconteceu
na estrada da Terra até ao Céu
A ideia de amor não se perdeu
E devolveu tudo o que se deu
A chave do futuro é dar de novo amor
A todo o "outro"...
O "outro" que és tu, e ele, e eu,
A sós neste mundo.

Tenham um ótimo final de semana.

18 outubro 2006

Inferno astral...

Nem acho que vale à pena conhecer, porque depois que fiquei sabendo o que era já é o segundo ano consecutivo que passo por ele...


Mas vai passar...

11 outubro 2006

Calafrio...

Finalmente chegou o feriadão! Pena não ter nada interessante para fazer nesses dias além de estudar, tenho de devorar em apenas duas semanas o conteúdo que deixei para ver na última hora, antes de um concurso que prestarei. Boa sorte pra eu...rs
Por outro lado, eu sabia que ainda teria uma esperançazinha no fim do túnel...rs...foi tão interessante mesmo com toda a certeza, sentir um calafrio ao perceber o contato. Agora só resta colocar os pingos nos is e ver como prossegue o barquinho pelo mar da vida...



Enchantagem - Paulo Leminski

de tanto não fazer nada
acabo de ser culpado de tudo

esperanças, cheguei
tarde demais como uma lágrima

de tanto fazer tudo
parecer perfeito
você pode ficar louco
ou para todos os efeitos
suspeito
de ser verbo sem sujeito

pense um pouco
beba bastante
depois me conte direito

que aconteça o contrário
custe o que custar
deseja
quem quer que seja
tem calendário de tristezas
celebrar

tanto evitar o inevitável
in vino veritas
me parece
verdade

o pau na vida
o vinagre
vinho suave

pense e te pareça
senão eu te invento por toda a eternidade


E não se esqueça: "Quando essa boca disser o seu nome, venha voando, mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando"...

08 outubro 2006

Bom começo...

Um ótimo começo de semana a todos...

Fusión - Jorge Drexler

¿Dónde termina tu cuerpo y empieza el mío?
A veces me cuesta decir.
Siento tu calor, siento tu frío,
me siento vacío si no estoy dentro de tí.

¿Cuánto de esto es amor? ¿Cuánto es deseo?
¿Se pueden, o no, separar?
Si desde el corazón a los dedos
no hay nada en mi cuerpo que no hagas vibrar.

¿Qué tendrá de real esta locura?
¿Quien nos asegura que esto es normal?
Y no me importa contarte
que ya perdí la mesura
que ya colgué mi armadura en tu portal.

Donde termina tu cuerpo y empieza el cielo
no cabe ni un rayo de luz.
¿Que fue que nos unió en un mismo vuelo?
¿Los mismos anhelos?
¿Tal vez la misma cruz?

¿Quien tiene razón?
¿quien está errado?
¿Quien no habrá dudado de su corazón?
Yo sólo quiero que sepas:
no estoy aquí de visita,
y es para ti que está escrita esta canción

06 outubro 2006

Se chove lá fora...

Soneto de separação - Vinicius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

E de repente o que era leve tornou-se pesado e até mesmo o dia amanhece carregado, exatamente como o coração. E é preciso agir, como a própria natureza. Não é suficiente apenas observar o céu desaguando, por vezes derramar algumas lágrimas também é necessário. Assim como na natureza a chuva tem seu papel de renovação durante seus ciclos, no homem o ato de chorar é capaz de renovar o espírito, aclarar as idéias, descarregar as mágoas...
Mesmo numa fase não muito boa, não podemos deixar essa tristeza tomar conta de tudo. Tenho ciência de que é passageiro e que, muito em breve, tudo estará bem, muito melhor do que fora antes.

prantos sentidos
lágrimas e pingos
no rosto e no vidro